terça-feira, 14 de outubro de 2014

Não votar é a solução.

Carlos Chagas
 Quando começaram o mensalão, os escândalos na Petrobras e as lambanças nos ministérios dos Transportes, das Cidades, do Trabalho e outros? Começaram no governo Lula, em dois mandatos, estendendo-se ao governo Dilma. Aconteceu o quê, uma vez denunciados e apurados, em parte, esses assaltos aos cofres públicos? Muito pouco.
A pergunta é: fazer o quê? O histriônico nessa pergunta com uma resposta é que, perto da escolha do novo presidente(a) da República, repetem-se as mentiras de sempre. Uma fala em “governo novo, ideias novas”, sem explicar porque durante quatro anos cultivou o velho. Outro proclama mudanças ilusórias sem detalhar como aplicá-las. Decidir entre o “nada” e o “coisa nenhuma” tornou-se uma obrigação nacional.
Que tal se, para começar, virássemos as costas para o próximo dia 26? Não participar da farsa, ficar em casa e não votar seria um bom começo. Alguma coisa aconteceria na hipótese de a soma das abstenções e votos em branco ou nulos superassem os votos nos candidatos. Um novo começo, a obrigar as instituições ainda vigentes a reciclar-se, a atender os reclamos contra o vazio em que nos encontramos.

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