domingo, 30 de abril de 2017

Se entrasse na disputa, Moro venceria Lula no 2º turno em 2018


© Pedro de Oliveira/ ALEP Juiz venceria ex-presidente numericamente, com empate técnico: 42% a 40%
O nome do juiz federal Sérgio Moro, responsável por processos na primeira instância da operação Lava Jato, foi testado pela primeira vez na pesquisa Datafolha, divulgada neste domingo (30) pela Folha de S. Paulo. Na simulação de um segundo turno entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o magistrado, Moro venceria a eleição.
No cenário de primeiro turno em que Moro foi incluído, o juiz chega tecnicamente em segundo. No segundo turno, ele supera Lula numericamente, com empate técnico: 42% a 40%.
Ainda de acordo com a pesquisa de segundo turno, o ex-presidente também perderia para a ex-ministra e líder da Rede Sustentabilidade Marina Silva.
A pesquisa foi divulgada no jornal Folha de S. Paulo deste domingo (30). O Datafolha ouviu 2.781 eleitores, em 172 municípios, na quarta (26) e na quinta (27). A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Por que a Coreia do Norte desperta tanto interesse?


© Reuters/S. Sagolj
"Jogo da morte" foi a chamada de capa da revista alemã Der Spiegel nesta semana. Logo embaixo: "Donald Trump e Kim Jong-un arriscam começar uma guerra nuclear". Completa a capa um desenho estilizado dos dois líderes, de fraldas, sentados sobre uma bomba.
O objetivo, claro, é chamar a atenção e despertar a curiosidade do potencial leitor da revista. E a publicação de Hamburgo não está sozinha na sua estratégia: não se passa um dia sem notícias sobre a Coreia do Norte nos jornais e revistas da Alemanha.
Mas nem seria necessário estimular o interesse do leitor alemão pelo país asiático. Assim como em outros países – inclusive o Brasil – o interesse pela Coreia do Norte já é enorme na Alemanha.
E o país asiático produz notícias com regularidade, não só com seus testes nucleares e outras provocações militares, mas também com os mais diversos assuntos. Praticamente tudo que acontece nesse país isolado interessa ao público internacional. Isso inclui até fatos que jamais seriam notícia se acontecessem em algum outro lugar, como a abertura de um parque de diversões ou de um clube de hipismo.
Mas há também notícias que chocam. Dois exemplos: em fevereiro de 2017, o meio-irmão de Kim, Kim Jong-nam, foi assassinado com um gás tóxico no aeroporto de Kuala Lampur, na Malásia. As suspeitas recaem sobre o regime norte-coreano, que nega qualquer envolvimento. Em dezembro de 2013, o ditador Kim mantou executar o próprio tio e antigo mentor, Jang Song-thaek, acusando-o de agir contra a pátria.
Fascínio pelo totalitarismo
Em ambas as histórias, as circunstâncias não estão bem esclarecidas – uma característica comum a muitos relatos envolvendo a Coreia do Norte e justamente o que os torna tão interessantes. Pois, onde não há informações, abre-se espaço para as especulações. O especialista em comunicação e literatura Eckhard Pabst diz que isso cria um elemento de fascínio. "Sistema totalitários exercem uma certa fascinação porque neles tudo é explicado pelas mesmas ideias e tudo é motivado por essas mesmas ideias."
No caso da Alemanha, Pabst diz que há um fator adicional para explicar o interesse pela Coreia do Norte. "Também temos um passado ditatorial, com o qual ainda estamos lidando. E uma forma de fazer isso é olhar para outras ditaduras."
O professor de comunicação Stephan Weichert, da Escola de Mídia de Hamburgo, vê ainda outro paralelo. "A Alemanha também foi um país dividido, como a Coreia ainda é. E a Alemanha Oriental tinha boas relações com a Coreia do Norte." Principalmente pessoas mais velhas do Leste da Alemanha ainda sentem certa proximidade com o país asiático, afirma.
E há, ainda, a fascinação exercida pela própria família Kim – bem como a encenação midiática do atual líder. Ao contrário de seu pai, Kim Jong-il, de quem há poucos registros em vídeo e que não costumava se exibir em público, Kim usa a mídia e as aparições públicas para polir a sua imagem. "Kim Jong-un se apresenta como um astro do Youtube e se deixa festejar pelas massas", constata Weichert.
Negativo absoluto
A isso se soma um elemento externo: desde o início do ano, o presidente dos Estados Unidos se chama Donald Trump, e este, ao contrário de seu antecessor, pratica uma política mais agressiva e ainda não muito bem definida em relação à Coreia do Norte. Esse fator de imprevisibilidade e insegurança e o temor de que a situação se acirre elevam ainda mais o interesse internacional pela Coreia do Norte, avalia Weichert.
Pabst acrescenta mais um motivo para o amplo interesse pelo regime dos Kim. "Minhas tese é que a Coreia do Norte funciona como uma espécie de polo oposto, como um negativo absoluto para muitos de nossos ideais, para muitos padrões de comportamento que consideramos corretos. Nela vemos tudo isso ao contrário", diz. Segundo ele, isso dá ao observador externo a sensação de que faz melhor.
Jornalismo sob controle
Para os jornalistas, um problema central na cobertura midiática sobre a Coreia do Norte é que grande parte do que se escreve sobre o país é produzido em redações na Coreia do Sul, na China, no Japão, nos Estados Unidos ou na Europa – e não no próprio país. Isso acontece porque a entrada de jornalistas estrangeiros na Coreia do Norte é fortemente controlada, cada passo precisa ser aprovado pelas autoridades. E quando um repórter consegue um visto e tem a chance de buscar informações in loco, ele nunca está sozinho, mas é sempre acompanhado por autoridades norte-coreanas.
Grupos de jornalistas são permitidos apenas em grandes eventos, por exemplo, nas comemorações do 105° aniversário do fundador do Estado, Kim Il-sung, em meados deste mês, quando 120 representantes da imprensa internacional foram convidados. Em outras situações é difícil haver jornalistas estrangeiros no país. Apenas duas agências de notícias ocidentais têm escritórios em Pyongyang. A primeira a chegar foi a americana AP, em 2012. Em 2016 foi a vez da francesa AFP, ainda que, neste caso, apenas para geração de imagens.
Na época, o chefe do setor Ásia-Pacífico da agência francesa, Philippe Massonet, declarou à DW que a decisão era vantajosa tanto do ponto de vista jornalístico como comercial. Tratava-se de uma oportunidade rara que não podia ser desperdiçada, argumentou. "É uma grande chance de reportar a partir de um país no qual poucos jornalistas conseguem entrar com regularidade. Apesar de todas as regras, acho que há espaço suficiente para informar jornalisticamente sobre a Coreia do Norte."
Último resquício da Guerra Fria
A ex-correspondente da AP Jean H. Lee faz uma avaliação positiva do seu trabalho. Ela abriu e dirigiu por muitos anos o escritório da AP em Pyongyang e vive hoje em Seul, onde trabalha para o centro de estudos Wilson Center. Lee conta que travava uma luta constante para conseguir escrever sobre um tema. "Noventa por cento do tempo eu passei tentando conseguir o direito de escolher eu mesma as minhas histórias."
Ela avalia que foi bem-sucedida nos seus esforços, principalmente se for considerado que se trata de um país onde estrangeiros não podem nem passear sem autorização. "Foram resultados duramente alcançados. Cada história era um desafio, e as negociações para uma autorização se estendiam por meses", relembra. Era muito comum, relata, ouvir "você é a primeira jornalista americana que vem aqui" quando ela visitava uma escola, fábrica ou propriedade rural.
Lee afirma que a Coreia do Norte é um dos países mais difíceis para os correspondentes internacionais por causa da dificuldade de se entrar lá e também por causa da dificuldade de verificar a veracidade das informações. "Essa combinação problemática acaba se refletindo na cobertura jornalística", avalia. "Se você escreve sobre a Coreia do Norte a partir do exterior, pode contar apenas com a cobertura da mídia estatal, que obviamente é propaganda. É necessário um certo tempo para aprender a interpretar essa propaganda e conseguir extrair dela as informações. Para um leitor não acostumado, a retórica norte-coreana soa amedrontadora – e muitos veículos de imprensa caem nessa e informam dessa mesma maneira. Porém, a cobertura internacional está constantemente melhorando."
Lee também tem uma explicação para o interesse internacional pela Coreia do Norte. "Continua sendo um país misterioso e, além disso, o último resquício da Guerra Fria. Por isso as pessoas ficam tão fascinadas. E os norte-coreanos sabem disso e jogam com essa imagem." Também os jornalistas se sentem atraídos por essa aura de mistério, principalmente em tempos de crise. Já em fevereiro de 2005, a Spiegel colocou a Coreia da Norte na sua capa, com a chamada "O louco da bomba". Não era uma referência a Kim Jong-un, mas ao pai dele. O resto da matéria continua atual.
Autor: Esther Felden (as)
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A droga barata que pode evitar um terço das mortes de mulheres após o parto



© Getty Images Hemorragia pós-parto é a principal causa de mortes em casos de gravidez e de maternidade precoce
Um medicamento barato criado em 1960 por um casal de japoneses pode evitar um terço as mortes causadas por hemorragias pós-parto, sugere um estudo publicado na revista científica Lancet.
Cerca de 100 mil mulheres morrem todos os anos por causa de sangramentos intensos momentos após o parto, o que torna a hemorragia pós-parto a principal causa de mortes decorrentes da gravidez e da maternidade precoce.
Pesquisadores da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres afirmam que o ácido tranexâmico seria eficaz em inibir a dissolução de coágulos, auxiliando o corpo a estancar os sangramentos.
De acordo com a pesquisa, realizada em parceria com 193 hospitais principalmente da Ásia e África e que envolveu 20 mil pacientes, o uso do ácido tranexâmico reduziu as mortes em um quinto. Entre as mulheres que tomaram o medicamento em até três horas após o parto, a redução foi ainda maior: 31%.
"Nós conseguimos um resultado importante. Descobrimos que um medicamento barato, tomado em dose única, reduz o risco de hemorragia severa e pode ter um papel significativo em diminuir a mortalidade maternal ao redor do mundo", disse Ian Roberts, que participou da pesquisa.
Após a publicação dos resultados, a Organização Mundial da Saúde afirmou que mudaria a recomendação de uso do medicamento para incluir os casos de hemorragia pós-parto. 

O remédio

As descobertas não seriam uma surpresa para Utako Okamoto, que inventou o medicamento ao lado do marido, Shosuke, na década de 60 no Japão.
A pesquisa do casal Okamoto começou durante a pobreza do período pós-guerra no Japão. Eles decidiram começar a estudar o sangue porque poderiam colher amostras próprias para a pesquisa.
"Queremos que nosso trabalho seja internacional, queremos descobrir novos medicamentos para mostrar nossa gratidão à humanidade", disse ela.
Na época, o casal não conseguiu convencer os médicos locais a testarem o ácido em casos de hemorragia pós-parto. O medicamento então foi comprado por uma empresa farmacêutica e usado contra fluxos menstruais intensos.

© Thinkstock Embora medicamento seja barato, levá-lo a hospitais é desafio, diz pesquisador
A história quase parou por aí. Mas o casal começou uma parceria com hospitais ao redor do mundo e contou com 20 mil inscritos para testar o medicamento. 
A professora morreu, aos 98 anos, logo antes de os testes feitos com 20 mil voluntários comprovarem que suas suspeitas sobre a eficácia do remédio em hemorragias pós-parto se corfimavam.
Em um vídeo filmado antes do final dos testes, ela afirmou já ter certeza da eficácia do remédio nesses casos.
"Mesmo antes da pesquisa, eu sei que vai ser eficiente", disse Okamoto. 

Auxílio

O pesquisador Ian Roberts afirmou que se sentiu absolutamente inspirado por ela e que a descoberta a respeito da eficácia do medicamento não é o fim da jornada.
Segundo ele, apesar do custo baixo, levar o medicamento a hospitais do mundo todo ainda é um desafio.
"É uma coisa horrível uma mãe morrer no parto. É extremamente importante que tenhamos certeza sobre a disponibilidade do tratamento em qualquer lugar onde ele possa salvar vidas. Não deveríamos ter uma criança crescendo sem a mãe por falta de um medicamento que custa um dólar", afirmou.
Um desses lugares é o Paquistão. De acordo com a médica Rizwana Chaudri, da Universidade Médica da cidade de Rawalpindi - a quarta maior do país - há muitas mulheres que morrem de hemorragias pós-parto ou que já chegam mortas ao hospital.
"Você não conseguiria nem pensar numa coisa dessas no mundo desenvolvido, mas por aqui esses casos ocorrem diariamente, sem parar."
Um dos casos de hemorragia ocorreu com Nosheen, que quase morreu depois de dar à luz sua filha. Ela sobreviveu apenas depois de uma histerectomia (remoção de parte ou de todo o útero) de emergência.
"Minha saúde está completamente destruída, e estou muito triste por causa disso", contou ela, a quem o ácido tranexâmico poderia ter ajudado.
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Último desejo do cantor Belchior será atendido

Último desejo do cantor Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, que morreu no último sábado, 29, no Rio Grande do Sul, será atendido.
Belchior, que tinha 70 anos, disse a familiares e amigos que fazia questão de ser enterrado na cidade de Sobral, no Ceará, sua terra natal. No cemitério local, estão outros entes queridos como sua mãe. O governo do Ceará informa que está trabalhando em conjunto com o governo gaúcho para transportar o corpo do artista.
O cantor foi socorrido pelo SAMU, na casa onde morava com a companheira Edna Prometheu, produtora cultural. A causa da morte ainda não foi divulgada.
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Papa Francisco causa dano à igreja, diz cardeal dos EUA


© REUTERS/Remo Casilli 'Há crescentes confusão e divisão entre as conferências de bispos, bispos individualmente, padres e os fiéis laicos', afirma Raymond Burke
Para o maior adversário do papa Francisco dentro da Igreja Católica, a recusa do pontífice em esclarecer pontos de seu controverso documento sobre o casamento está causando "um grande dano" à milenar instituição.
"Há crescentes confusão e divisão" entre os membros da igreja, laicos ou não, afirma o cardeal americano Raymond Burke, 67.
Principal antípoda conservador do papa argentino, ele ganhou notoriedade ao liderar o questionamento do documento "Amoris Laetitia" ("Alegria do Amor", em latim), publicado em 2016.
Sem resposta, Burke e três colegas tornaram públicas as "dubia" (dúvidas em latim) enviadas ao papa sobre pontos como a possibilidade de divorciados morando com companheiros comungarem. Explicitaram o racha na maior igreja cristã do mundo, com 1,285 bilhão de fiéis.
A controvérsia é apenas a mais pública envolvendo Burke. Ele não comentou sua relação com o estrategista-chefe do presidente americano Donald Trump, Stephen Bannon, sobre a qual há especulações que vão de coincidência de visão de mundo a uma conspiração contra o papa. Recentemente, disse não se lembrar de Bannon.
PERGUNTA - O sr. ainda acha que o papa deveria responder às "dubia"? Qual o problema que a falta de resposta causou?
RAYMOND BURKE - Sim, eu acho que é essencial que o Santo Padre responda a essas questões, que dizem respeito aos ensinamentos fundamentais da igreja acerca do casamento, da família e da lei moral. É evidente que um grande dano já foi causado pela sua falha em responder. Há crescentes confusão e divisão entre as conferências de bispos, bispos individualmente, padres e os fiéis laicos.
P - O que levou o sr. e os outros três cardeais a tornarem as "dubia" públicas?
RB - As "dubia" foram propostas ao Santo Padre e também copiadas para a Congregação da Doutrina da Fé, que lida com as questões doutrinárias importantes. A resposta da congregação foi a de que não deveria haver resposta.Por isso, como vários fiéis estavam confusos, nós quatro julgamos necessário informá-los de que havíamos feito essas questões e que esperávamos resposta.
P - Há críticos que dizem que o sr. e os coautores das "dubia" cometeram uma ofensa ao torná-las públicas. O monsenhor italiano Pio Vito Pinto, autoridade judicial do Vaticano, disse que o sr. deveria ser punido. O sr. teme alguma represália?
RB - O que nós fizemos foi um método clássico na igreja para receber, da mais alta autoridade pastoral, orientação sobre importantes questões. Então, não havia nada desrespeitoso no que fizemos. Na verdade, foi um sinal de respeito extremo, pois procuramos o Santo Padre para responder.
Nós temos nosso dever como cardeais, então não vamos perder tempo imaginando se haverá represálias. E certamente o que nós fizemos não foi nenhum pecado ou ato criminal que merecesse punição.
P - Sobre a controvérsia da Ordem de Malta, o sr. apoiou a demissão do oficial Albrecht von Boeslager em encontro com o grão-mestre em dezembro passado? Se sim, o sr. consultou o Vaticano sobre isso?
RB - Durante o encontro, eu simplesmente insisti que aqueles investidos de autoridade, que eram responsáveis pela escandalosamente grave prática de distribuir contraceptivos, deveriam ser responsabilizados.
O ato do grão-mestre de pedir a demissão de Von Boeselager foi baseado em um relatório formal de uma comissão de inquérito, que fez uma longa investigação.
ublicou seus achados no fim de janeiro de 2016. Ninguém contestou publicamente esse relatório, no qual a gravidade da prática imoral é bem clara, assim como é bem claro quem eram os responsáveis. Assim, como consultor espiritual da ordem, eu insisti para que a ação apropriada fosse tomada.
P - Alguns observadores notam a resistência dos tradicionalistas na igreja a alguns pontos defendidos pelo papa Francisco. Quais são as preocupações desses tradicionalistas?
RB - Eu diria simplesmente que é preciso fazer distinção entre as posições que o Santo Padre assume como pastor supremo da igreja, e portanto participante do magistério que nós aceitamos e seguimos, e as posições do homem que é o papa, mas que ele não assume em virtude de seu ofício.
Assim, o Santo Padre pode ter uma série de opiniões acerca dos mais variados assuntos que não entram no magistério de forma alguma. Eu acho que há uma tendência de confundir esses dois tipos de declarações, devido ao fato de que nós não estávamos acostumados com um papa que expressasse suas opiniões tão frequentemente e em tão variadas mídias.
P - Em sua opinião, qual deve ser a posição católica em relação aos protestantes e às comunidades não católicas?
RB - Entre as várias comunidades eclesiais que professam a fé cristã, nós buscamos estar em diálogo na esperança de que cada vez mais a plenitude que Cristo queria para sua igreja seja reconhecido e encontrada na Igreja Católica.
Sobre os não cristãos, é uma questão de testemunhar que Cristo é o único salvador do mundo. Então, a igreja quer estar em comunicação com as pessoas de boa vontade, mas sempre fundada na honestidade acerca do que nós acreditamos.
P - Qual é sua visão para a Igreja Católica no século 21, com todas as divisões e discordâncias sobre o caminho a tomar?
RB - O santo João Paulo 2º escreveu em sua carta apostólica na conclusão do Ano do Jubileu (2000) que Jesus Cristo está vivo na igreja. Ele vem a nós por meio da tradição apostólica ininterrupta.
Assim, minha esperança para o futuro é simplesmente num ensinamento mais coerente, mais efetivo, das verdades da fé que Cristo nos deu. Uma vida de oração e de liturgia que nos faça mais e mais visíveis aos atos de Cristo na igreja, especialmente por meio dos sacramentos.
Daí, é claro, que os católicos tenham maior coerência com sua fé na vida cotidiana. No caso do Brasil, eu gostaria de enfatizar particularmente a renovação da catequese, da sagrada liturgia. Com informações da Folhapress.

Cantor Belchior morre aos 70 anos



© Foto: Divulgação O cantor e compositor Belchior

FORTALEZA - Morreu na noite deste sábado, 29, aos 70 anos, o cantor e compositor Belchior, em Santa Cruz, cidade do Rio Grande do Sul. 
Os familiares do músico nascido em Sobral, no Ceará, confirmaram a morte para o jornal cearense O Povo, o primeiro a informar o falecimento. Pouco tempo depois, o governador do Estado, Camilo Santana, se pronunciou no Facebook e decretou luto oficial no Ceará por três dias.
Não há informações sobre a causa da morte. O corpo do músico, desaparecido há 11 anos, deve ser transferido do Rio Grande do Sul para o Ceará ainda neste domingo, 30. O sepultamento será realizado em Sobral, município localizado a 240 km da capital.
O cantor morava em Santa Cruz do Sul há cerca de um ano, no bairro Santo Inácio, de classe média. O Estado apurou que, enquanto estava desaparecido, Belchior morou durante três semanas na Ecovila Karaguatá, uma comunidade alternativa no distrito de Rio Pardinho, a 156 quilômetros de Santa Cruz do Sul.
"Recebi com profundo pesar a notícia da morte do cantor e compositor cearense Belchior. Nascido em Sobral, foi um ícone da Música Popular Brasileira e um dos primeiros cantores nordestinos de MPB a se destacar no país, com mais de 20 discos gravados”, diz o texto publicado na rede social de Camilo Santana, que segue: "O povo cearense enaltece sua história, agradece imensamente por tudo que fez e pelo legado que deixa para a arte do nosso Ceará e do Brasil. Que Deus conforte a família, amigos e fãs de Belchior.”
Homenagem. Realizado na região da Praia de Iracema, em Fortaleza, desde terça-feira, 25, o festival gratuito Maloca Dragão promoverá o show "Viva Belchior - tributo dos artistas cearenses ao rapaz latino americano”, que não integrava a programação inicial do evento. 
A apresentação em homenagem contará com artistas da cena local, com artistas conhecidos como “pessoal do Ceará”, movimento de uma cena que contou com Rodger Rogério, Amelinha e Fausto Nilo. Nomes como Nayra Costa, da nova geração, também integrará a programação. 
Onde está Belchior?. Em 2006, o cantor e compositor, criador de hinos da MPB, como Alucinação, Apenas um Rapaz Latino Americano e Como Nossos Pais, sumiu sem deixar (muitos) vestígios.
Na celebração dos 40 anos de lançamento do disco de estreia do músico, chamado Alucinação, a equipe do Caderno 2 buscou informações sobre o paradeiro dele. As última informações davam conta de que Belchior havia sido visto no Rio Grande do Sul, estado onde ele morreu, e que ele havia desaparecido propositalmente por conta de dívidas que não conseguia pagar.
Belchior deixou o flat onde morava com a mulher Ângela Margareth Henman Belchior e os dois filhos na zona sul da capital paulista no final de 2006, quando os problemas financeiros ficaram mais intensos. Ele também abandonou os dois carros.
O Sonata Hyundai branco, deixado no Aeroporto de Congonhas, continua no mesmo local. O Estado tentou ter acesso ao veículo, mas, por causa de processos judiciais, não conseguiu vê-lo.
Segundo levantamento feito pela reportagem na época da sua publicação, em 8 de maio de 2016, as dívidas com a administradora SAO Parking ultrapassam o valor de R$ 200 mil. O outro carro, uma Mercedes, abandonado em um estacionamento próximo ao seu apartamento, foi localizado no pátio Presidente Wilson.
O veículo está no local desde o dia 24 de junho de 2011 e soma, aproximadamente, R$ 3 mil em multas. Já com o estacionamento na zona sul onde ele havia sido deixado, as multas passam de R$ 70 mil.
Belchior se auto-exilou. O Estado apurou que até suas palavras foram minguando nos últimos anos. Era pontual, chegava no escritório às 8h, tomava pó de guaraná, lia. O produtor Célio Silva foi chamado, certa vez, para socorrê-lo quando Belchior foi ameaçado pelo pedreiro que cobrava mais dívidas.
A Silva, Belchior explicou o desejo de aumentar o cachê dos seus shows, comparando-se a Zeca Baleiro, que, segundo ele, ganhava mais dinheiro do que ele. Os chamados para apresentações, contudo, minguaram. De 15 apresentações mensais, ele passou a ter dificuldade para encontrar contratantes dispostos a tê-lo no palco. 
As dívidas cresciam e, encurralado, Belchior sumiu. Passou a se disfarçar. Escondia-se. Até o velório da mãe, Dona Dolores, ele perdeu para não ser encontrado.
Fonte 

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Campus Ouricuri promoverá o Workshop de Compras Governamentais






Campus Ouricuri promoverá o Workshop de Compras Governamentais

O campus Ouricuri e a equipe da Pró Reitoria de Orçamento e Administração (Proad) do IF Sertão - PE realizarão, na próxima terça –feira (02) das 14 h às 22 h, o Workshop de Compras Governamentais : Empresas do Sertão Fornecendo para todo o Brasil, que vai ocorrer na Câmara de Dirigentes Lojistas de Ouricuri (turno vespertino) e no laboratório de informática do campus Ouricuri (turno noturno).

O evento tem como intuito de atrair a participação dos fornecedores locais e regionais incentivando a prática de fornecimento de bens e serviços para a administração pública em geral.

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Felipe Piauilino
Jornalista do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Campus Ouricuri
TIM (87) 9605-4317




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Felipe Piauilino
Jornalista do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Campus Ouricuri
TIM (87) 9605-4317

Sebrae/PE oferece série de capacitações gratuitas para microempreendedor individual



A Semana do MEI 2017, voltada para empresários e pessoas que desejam abrir o próprio negócio, terá mais de 250 palestras e oficinas.

Empresários e pessoas que desejam abrir o seu próprio negócio terão uma série de oportunidades para capacitação e orientação em gestão empresarial com a Semana do Microempreendedor Individual (MEI) 2017. O evento é realizado pelo Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) em todo o país, de 8 a 13 de maio. Em Pernambuco, a programação se estende ao longo do mês, com previsão de 278 atividades gratuitas. Os interessados ainda vão poder tirar dúvidas em palestras, oficinas e participar de consultorias com especialistas em pequenos negócios.

Os microempreendedores individuais são aquelas pessoas que trabalham por conta própria e desejam transformar seu comércio, fábrica ou serviço em uma empresa formalizada. Para isso, a Receita Federal oferece uma modalidade tributária reduzida, o Simples Nacional, taxa unificada de impostos que cede ao microempreendedor um CNPJ, permite a emissão de nota fiscal e facilita o acesso a crédito como pessoa jurídica. Desse modo, o MEI terá direito a benefícios trabalhistas como aposentadoria, auxílio-doença, licença-maternidade e, ainda, a possibilidade de contratar até um funcionário. Estão dentro dessa faixa de contribuição as empresas que faturem até R$ 5 mil por mês ou R$ 60 mil por ano.

De acordo com pesquisas desenvolvidas pelo Sebrae, a maioria dos microempreendedores individuais trabalha com serviços e comércio, não possuem outra fonte de renda, se formalizam para ter uma empresa formal e benefícios do INSS. As pesquisas também apontam que, com a formalização, 68% aumentaram as vendas, 78% melhoraram condições de compra junto aos fornecedores e 50% passaram a vender para outras empresas. “O MEI responde hoje por quase 300 mil da força empreendedora no estado. Dessa forma, a importância da Semana do MEI será voltada para o aperfeiçoar a gestão e estimular o crescimento desses negócios por meio da inovação”, afirma Ana Cláudia Dias, diretora técnica do Sebrae em Pernambuco.

Para quem deseja saber mais, a programação da Semana do MEI 2017 vai abordar as etapas pertinentes à abertura e desenvolvimento de uma empresa individual. Quem ainda não deu entrada no MEI vai se informar sobre planejamento e modelagem de negócio, pode saber mais sobre aplicação de diagnóstico de mercado, além de ter informações da Receita Federal sobre cruzamento de dados da pessoa física e pessoa jurídica. O Sebrae também vai esclarecer como o microempreendedor pode se tornar 


fornecedor para compras governamentais, participando de licitações e outros serviços.

Além disso, os microempreendedores que já estão no mercado vão ter capacitações nas áreas de inovação, sustentabilidade, ferramentas digitais, comércio exterior e conhecer as tendências de mercado. Haverá, ainda, a oportunidade de assistir exemplos de MEI que tiveram êxito na sua formalização. Também estarão dentro da Semana do MEI as palestras que compõem o programa SEI (Sebrae Microempreendedor Individual), que esclarece sobre estratégias de vendas, administração, compras e planejamento. “O intuito do Sebrae é ampliar a informação e a orientação para a formalização desses negócios, principalmente nesse momento da economia, quando muitas pessoas buscaram atuar em uma atividade produtiva”, declara Ana Dias.

ARARIPE – A unidade do Sebrae no Sertão do Araripe vai realizar  atividades em Araripina, Ouricuri e Trindade de 08 a 12 de maio. Serão capacitações, palestras e consultorias, tudo gratuito e com certificado digital.

“É importante que os microempreendedores participem para ampliar seus conhecimentos, melhorando a gestão de seus negócios”, destaca a analista do Sebrae no Sertão do Araripe, Mara Almeida.


PROGRAMAÇÃO:


Município
Data
Tipo
Nome do Evento
Horário
Local
ARARIPINA
08/05/2017
OFICINA
Administrando as contas de sua empresa
18h às 22h
Stand Praça da Igreja, Centro Araripina  -SALA 01
ARARIPINA
08/05/2017
PALESTRA
Orientações sobre Linhas de Crédito para o MEI
19h às 21h
Stand Praça da Igreja , Centro Araripina SALA 02
ARARIPINA
09/05/2017
OFICINA
Whatsapp como ferrramenta de vendas
18h às 22h
Stand Praça da Igreja, Centro Araripina SALA 01
ARARIPINA
09/05/2017
PALESTRA
Como adequar seu negócio às exigências do Corpo de Bombeiros
19h às 21h
Stand Praça da Igreja , Centro Araripina SALA 02
OURICURI
09/05/2017
OFICINA
SEI Clicar
18h às 22h
Cdl de Ouricuri - Avenida Antonio Pedro da Silva, centro- Ouricuri 
ARARIPINA
10/05/2017
PALESTRA
Orientações sobre Previdência Social
19h às 21h
Stand Praça da Igreja , Centro Araripina SALA 01
ARARIPINA
10/05/2017
OFICINA
SEI Planejar
18h às 22h
Stand Praça da Igreja , Centro Araripina SALA 02
TRINDADE
10/05/2017
PALESTRA
Prepare-se para o futuro tornando–se um MEI
19h às  21h
Auditorio da Secretaria de Educação, rua Presidente Dutra s/n – Centro Trindade
OURICURI
10/05/2017
OFICINA
Whatsapp como ferrramenta de vendas
18h às 22h
Cdl de Ouricuri - Avenida Antonio Pedro da Silva, centro- Ouricuri 
ARARIPINA
11/05/2017
PALESTRA
Normas Sanitárias na manipulação de  alimentos
19h às 21h
Stand Praça da Igreja , Centro Araripina SALA 01
ARARIPINA
11/05/2017
PALESTRA
Atendimento que faz a diferença
19h às 21h
Stand Praça da Igreja , Centro Araripina SALA 02
TRINDADE
11/05/2017
OFICINA
SEI Formar Preço
18h às 22h
Auditório da Secretaria de Educação, rua Presidente Dutra s/n – Centro Trindade
ARARIPINA
12/05/2017
PALESTRA
Nota Fiscal e Alvará  para MEI: Como funciona?
19h às 21h
Stand Praça da Igreja , Centro Araripina SALA 01
ARARIPINA
12/05/2017
OFICINA
Como anunciar no Facebook
18h às 22h
Stand Praça da Igreja, Centro Araripina SALA 02