sábado, 5 de dezembro de 2015

Os 25 melhores países para as mulheres

IGUALDADE DE GÊNERO

São Paulo – Nos últimos dez anos, a desigualdade entre homens e mulheres na saúde, educação, economia e política reduziu apenas 4%. É o que mostra o Relatório de Desigualdade Global de Gênero 2015, um abrangente estudo realizado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial e que tem como objetivo monitorar as disparidades de gênero no mundo.Divulgado há poucos dias, o estudo investigou a situação em 109 países a partir de quatro indicadores. Veja abaixo:IndicadorÂmbito da análiseParticipação econômicaAvalia, por exemplo, a participação feminina na força de trabalho e a igualdade salarial entre homens e mulheres.EducaçãoEsse indicador investiga aspectos como o acesso à educação entre homens e mulheres desde a escola até a universidade e os níveis de analfabetismo.SaúdeContempla, por exemplo, as taxas de nascimento de homens e mulheres e compara como é a expectativa de vida entre eles.Capacitação políticaNesse indicador, a entidade procurou analisar a quantidade de mulheres que fazem parte da alta cúpula dos governos e compara a quantidade de mulheres que ocuparam cargos executivos.A partir da análise desses quatro pilares, o relatório classificou os países de acordo com os seus desempenhos gerais e também segundo as suas performances em cada um deles. Quanto mais próxima de 1 é a pontuação de um país, mais igualitário ele é naquele aspecto.Em relação aos resultados de 2014, são poucas as surpresas do ranking que novamente tem o seu topo ocupado por países escandinavos. Contudo, sequer a Islândia, que reina pelo segundo ano consecutivo na 1ª posição, obteve a nota máxima geral. A igualdade de gênero, portanto, ainda é uma meta a ser atingida por todos os países. Entre os países latinos, o mais bem colocado é a Nicarágua, que está na 12ª colocação, mas registrou queda de seis posições na comparação com desempenho de 2014. Já Ruanda, que estreou entre os primeiros colocados no ano passado, subiu uma colocação e está em 6º.No que diz respeito ao Brasil, o cenário é desastroso. No ano passado, o país ocupava a 71ª posição, mas caiu para 85ª colocação em 2015. O desempenho parece ter sido puxado para baixo pelas baixas notas obtidas nos indicadores “participação econômica” e “capacitação política”. O país foi incluído ao final da matéria para fins de comparação. Nas imagens, confira quem ocupa as 25 primeiras posições do ranking.

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