sábado, 14 de maio de 2016

Deputado suplente do novo ministro da Saúde está preso por agressão, estupro e cárcere privado


Deputado suplente do novo ministro da Saúde está preso por agressão, estupro e cárcere privado

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) assumiu o Ministério da Saúde do governo Michel Temer nesta última quinta-feira (12), abrindo espaço para que um suplente o substitua na Câmara. Mas não é tão simples assim. O candidato mais votado da sua coligação, que possuiria prioridade para assumir o cargo, é o ex-deputado estadual Osmar Bertoldi (DEM-PR/foto), preso desde fevereiro na cidade de Pinhais, no Paraná, acusado de agredir a ex-noiva. A defesa entrou com um mandato de segurança para que ele possa exercer a função.
Contra Bertoldi pesam cinco acusações: violência doméstica, lesões corporais, constrangimento ilegal, trabalho escravo, ameaças por palavras e estupro. O processo segue em segredo de justiça. A tese da defesa é de que não houve uma agressão "exclusiva" dele, pois "ambos saíram machucados". A ex-noiva de Bertoldi, Tatiana Bittencourt, contudo, disse ter sido "encarcerada, alvo de socos e chutes, chamada dos piores termos imagináveis, sem acesso a ninguém, apenas pessoas da confiança de Bertoldi que a vigiavam".
Tatiana denunciou o ex-deputado ao Ministério Público do Paraná no final do ano passado, que aceitou e encaminhou o processo ao Tribunal de Justiça do Estado. Bertoldi foi preso pela Polícia Federal e a Polícia Militar de Santa Catarina em fevereiro, na cidade de Balneário Camboriú, depois de ter sido considerado foragido e ter sido identificado por uma testemunha. A prisão preventiva do ex-parlamentar foi decretada em janeiro porque ele teria violado a Lei Maria da Penha ao tentar se aproximar de Tatiana.

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