Amigos
de um homem preso por suspeita de pedofilia, o auxiliar de serviços
gerais, de 23 anos, e o pedreiro, de 24 anos, foram detidos pela Polícia
Federal na “Operação Help IV” por ameaçar testemunhas do caso.
Segundo
as investigações, ao tentar calar as testemunhas, um deles incendiou a
casa de uma delas e o outro, com auxílio de uma faca, intimidou uma
quarta pessoa.
Os
mandados de prisão preventiva foram cumpridos na quarta-feira (22), mas
os detalhes só foram divulgados na manhã desta quinta-feira (23).
De
acordo com a PF, a prisão dos dois ocorreu por essa tentativa de ajudar
o amigo, que foi preso em 2016 por suspeita de abusar de uma menina de
10 anos.
Tanto o crime de incendiar a casa de uma das testemunhas quanto
o de coagi-las ocorreu na época em que o colega foi detido pela
polícia.
Por
volta das 8h da quarta, um dos suspeitos já havia sido preso em casa,
no bairro dos Torrões, Zona Oeste do Recife.
O segundo homem, que
trabalhava no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira
(Imip) como auxiliar de serviços gerais, não havia sido localizado nem
no local de trabalho, nem em casa quando os policiais.
Porém, ele acabou
se apresentando na sede do órgão, no Cais do Apolo, região central da
capital.
Um deles tem passagens na polícia por homicídio e o outro por
agressão à mulher.
Ambos
foram ouvidos e interrogados na sede da PF.
Antes de serem conduzidos
para audiência de custódia, eles passaram por exame de corpo de delito
no Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife.
Ao acatar a prisão
preventiva, o juiz os encaminhou para Centro de Observação e Triagem
Professor Everardo Luna (Cotel).
Os
dois vão responder por coação no curso do processo, que é quando a
pessoa usa de violência ou grave ameaça com o objetivo de favorecer
interesse próprio ou alheio, contra outra pessoa que funciona ou é
chamada a intervir em processo judicial. Eles poderão cumprir de 1 a 4
anos de reclusão. (G1 Pernambuco)
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