sexta-feira, 24 de março de 2017

Homens ameaçavam testemunhas para ajudar amigo suspeito de pedofilia

imagem ilustrativa da internet
Amigos de um homem preso por suspeita de pedofilia, o auxiliar de serviços gerais, de 23 anos, e o pedreiro, de 24 anos, foram detidos pela Polícia Federal na “Operação Help IV” por ameaçar testemunhas do caso.

 Segundo as investigações, ao tentar calar as testemunhas, um deles incendiou a casa de uma delas e o outro, com auxílio de uma faca, intimidou uma quarta pessoa.

Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos na quarta-feira (22), mas os detalhes só foram divulgados na manhã desta quinta-feira (23).


De acordo com a PF, a prisão dos dois ocorreu por essa tentativa de ajudar o amigo, que foi preso em 2016 por suspeita de abusar de uma menina de 10 anos.

 Tanto o crime de incendiar a casa de uma das testemunhas quanto o de coagi-las ocorreu na época em que o colega foi detido pela polícia.

Por volta das 8h da quarta, um dos suspeitos já havia sido preso em casa, no bairro dos Torrões, Zona Oeste do Recife. 

O segundo homem, que trabalhava no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) como auxiliar de serviços gerais, não havia sido localizado nem no local de trabalho, nem em casa quando os policiais.

 Porém, ele acabou se apresentando na sede do órgão, no Cais do Apolo, região central da capital. 

Um deles tem passagens na polícia por homicídio e o outro por agressão à mulher.

Ambos foram ouvidos e interrogados na sede da PF.

 Antes de serem conduzidos para audiência de custódia, eles passaram por exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife.

 Ao acatar a prisão preventiva, o juiz os encaminhou para Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel).

Os dois vão responder por coação no curso do processo, que é quando a pessoa usa de violência ou grave ameaça com o objetivo de favorecer interesse próprio ou alheio, contra outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial. Eles poderão cumprir de 1 a 4 anos de reclusão. (G1 Pernambuco)

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