quinta-feira, 25 de maio de 2017

Familiares da menina Beatriz, assassinada em colégio de Petrolina, protestam e contestam MPPE, alegando que colégio apagou imagens

Em protesto realizado na tarde desta quarta-feira, dia 24 de maio, em frente ao Ministério Público de Pernambuco, no bairro de Santo Antônio, na área Central do Recife, a família da menina Beatriz pede prisões imediatas dos envolvidos no crime e contesta as informações divulgadas pelo órgão e pela Polícia Civil. De acordo com Sandro Mota, pai da garota, o MPPE tem posse de imagens que denunciariam a identidade de cúmplices no crime.

Ele também acusa a escola de atrapalhar o processo de investigação da morte da filha. Segundo Sandro, o colégio teria apagado as imagens das câmeras internas. “Eu quero pedir a prisão dessa pessoa que apagou as imagens e também quero denunciar que a escola escondeu e apagou essas provas”, comentou o pai da menina.
De acordo com Lucinha Mota, mãe da criança, as imagens divulgadas em março foram recuperadas pela polícia depois de serem apagadas utilizando uma senha de administrador, que deveria estar em posse apenas de funcionários da escola.
Sandro Romilton e Lúcia Mota, pais da menina Beatriz Angélica Mota (assassinada em dezembro de 2015 no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina), participaram na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no Recife, na manhã dessa quarta-feira, (24), de uma sessão conjunta com a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos. Proposta pelo deputado Odacy Amorim (PT), a reunião contou com a presença da delegada Gleide Ângelo, responsável pelo caso.
Lúcia pediu para que seja criada uma Comissão com o objetivo de acompanhar o inquérito do Caso Beatriz. Já a delegada falou em ampla divulgação do caso na mídia nacional para chegar ao suspeito. “Pedimos em nome da polícia ajuda para uma campanha nacional, em todos os Estados, nos jornais de abrangência nacional”, falou Gleide.

Os parlamentares pernambucanos deverão ampliar o valor da recompensa do disque-denúncia para o Caso Beatriz, passando dos atuais R$ 10 mil para mais R$ 50 mil. Esse foi um dos encaminhamentos da audiência conjunta das Comissões de Direitos Humanos e de Cidadania da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), com a presença de Sandro Romilton e Lucinha Mota, pais da menina Beatriz Angélica Mota, 7 anos, assassinada em dezembro de 2015 com mais de 40 facadas dentro das instalações do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, Centro de Petrolina. O crime ocorreu durante uma festa de encerramento do ano letivo.
Fonte  Emanoel Cordeiro

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