Em
protesto realizado na tarde desta quarta-feira, dia 24 de maio, em
frente ao Ministério Público de Pernambuco, no bairro de Santo Antônio,
na área Central do Recife, a família da menina Beatriz pede prisões
imediatas dos envolvidos no crime e contesta as informações divulgadas
pelo órgão e pela Polícia Civil. De acordo com Sandro Mota, pai da
garota, o MPPE tem posse de imagens que denunciariam a identidade de
cúmplices no crime.
Ele
também acusa a escola de atrapalhar o processo de investigação da morte
da filha. Segundo Sandro, o colégio teria apagado as imagens das
câmeras internas. “Eu quero pedir a prisão dessa pessoa que apagou as
imagens e também quero denunciar que a escola escondeu e apagou essas
provas”, comentou o pai da menina.
De acordo com Lucinha Mota, mãe da
criança, as imagens divulgadas em março foram recuperadas pela polícia
depois de serem apagadas utilizando uma senha de administrador, que
deveria estar em posse apenas de funcionários da escola.
Sandro Romilton e Lúcia Mota, pais da
menina Beatriz Angélica Mota (assassinada em dezembro de 2015 no Colégio
Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina), participaram na Assembleia
Legislativa de Pernambuco (Alepe), no Recife, na manhã dessa
quarta-feira, (24), de uma sessão conjunta com a Comissão de Cidadania e
Direitos Humanos. Proposta pelo deputado Odacy Amorim (PT), a reunião
contou com a presença da delegada Gleide Ângelo, responsável pelo caso.
Lúcia pediu para que seja criada uma
Comissão com o objetivo de acompanhar o inquérito do Caso Beatriz. Já a
delegada falou em ampla divulgação do caso na mídia nacional para chegar
ao suspeito. “Pedimos em nome da polícia ajuda para uma campanha
nacional, em todos os Estados, nos jornais de abrangência nacional”,
falou Gleide.
Os
parlamentares pernambucanos deverão ampliar o valor da recompensa do
disque-denúncia para o Caso Beatriz, passando dos atuais R$ 10 mil para
mais R$ 50 mil. Esse foi um dos encaminhamentos da audiência conjunta
das Comissões de Direitos Humanos e de Cidadania da Assembleia
Legislativa de Pernambuco (Alepe), com a presença de Sandro Romilton e
Lucinha Mota, pais da menina Beatriz Angélica Mota, 7 anos, assassinada
em dezembro de 2015 com mais de 40 facadas dentro das instalações do
Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, Centro de Petrolina. O crime ocorreu
durante uma festa de encerramento do ano letivo.
Fonte Emanoel Cordeiro
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