O empresário Joesley Batista detalhou em sua delação premiada o
pagamento de 20 milhões de reais ao José Serra em 2010. Os repasses
foram feitos via caixa dois. Joesley diz que Serra fez uma visita à sede
da JBS, em São Paulo, e fez o pedido de ajuda para a campanha. Naquele
ano, Serra disputou a Presidência com Dilma Rousseff, mas perdeu no
segundo turno.
Joesley contou que, do valor total da doação, 6
milhões de reais foram repassados por meio de notas fiscais frias para a
empresa LRC Eventos e promoções. A transação, disse, envolveu a “falsa
venda” de camarote no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Outra
parcela, de 420 mil reais, segundo detalhou Joesley, foi feita para a
empresa APPM Analista e Pesquisa, também com notas fiscais frias.
Parte
dos pagamentos foi feita “por dentro”, ou seja, com registros no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O dono do JBS deu ainda detalhes
sobre pagamentos oficiais feitos por indicação de José Serra. A
operacionalização dos pagamentos foi feita, segundo Joesley, por uma
pessoa conhecida
como ” senhor Furquim”, amigo de José Serra que já
teria morrido.
Fonte VEJA.com
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